Semana TR



SALA 1 – Debaixo de Água
Horário das sessões: 18h00 | 18h30 | 19h00 | 19h30 | 20h00
quinta a segunda | M/16 | 3€

Criação e Interpretação Eduardo Frazão e Mariana Rosário
Encenação Eduardo Frazão
Texto Mariana Rosário
Assistência de encenação Filipa Marcos
Cenário e figurinos Hugo F. Matos
Sonoplastia Digital Express
Co-produção Teatro Cúmplice e KiK- Clube de Inseminação Cultural

Sinopse:
Dois irmãos, abandonados pela mãe, sem nunca terem conhecido o pai, (sobre) vivem juntos num velho apartamento.
Um momento, um banho, como tantos outros em tantos outros dias. Uma limpeza da alma, do corpo. “A água tudo purifica...”.
Um passado, uma instituição, memória de uma desestrutura emocional, reconstruída incessantemente na procura de afectos que os possam deixar ser, ser verdadeiramente. Uma infância, insistentemente recriada. Para um, a libertação, o renascer, a transformação do objecto em algo possível para amar. Para o outro, o ficar assim, para sempre, seguro no útero, como objecto amado. Porque lá fora (não) há amor.

SALA 2 – NANA  (Canção de embalar)
Horário das sessões: 18h05 | 18h35 | 19h05 | 19h35 | 20h05
quinta a segunda | M/12 | 3€

Autoria: Itziar Pascual
Direção artística / encenação: Silvina Pereira
Interpretação: Joana Castro e Sofia Valadas
Tradução: Júlio Martín

Sinopse:
Julia e Sofia são duas antigas amigas de infância, que a vida tratou de formas diferentes: Sofia casou-se e mudou-se para uma zona mais elegante e cara da cidade; Julia continua a residir no mesmo bairro e tem de ganhar a vida num ambiente de trabalho e familiar difícil. As duas amigas encontram-se por acaso numa sala de hospital: Julia quer evitar uma gravidez e Sofia para fazer uma amniocentese. A conversa entre ambas evolui tal como as decisões que irão tomar.



SALA 3 – Gisberta
Horário das sessões: 18h15 | 18h45 | 19h15 | 19h45 | 20h15
quinta a segunda | M/12 | 3€

Texto e Encenação: Eduardo Gaspar
Interpretação: Rita Ribeiro
Figurino: Dino Alves
Música Original: Marcelo Pellegrini
Maquilhagem: Cauê dos Santos
Realização e edição de vídeo: Daniel Amaro
Interpertação Video: Lara Crespo
Fotografias e Criação Gráfica: Inês Torres da Silva

Sinopse:
Angelina é a mãe da transexual Gisberta que foi morta barbaramente no ano de 2006, na cidade do Porto, vítima da violência de 14 jovens internos de uma instituição católica. Durante a peça Angelina vai relatar a um jornalista factos da vida do “seu menino”, desde a infância até o momento em que parte do Brasil em busca do seu direito de ser vista e respeitada como mulher. Angelina fala da sua dificuldade em aceitar a identidade de género do filho e das várias tentativas de o dissuadir, ainda na infância, a não seguir um caminho por ela e por muitos considerado “anti-natura”; da violência e do abandono familiar; da saudade; da culpa; do arrependimento... Mas no discurso de Angelina, por um lado delator da sua decepção, vergonha e ignorância, há uma ternura que revela o amor incomensurável desta mãe pelo seu filho. Um sentimento que se mistura à revolta contra àqueles que mataram o “seu menino”, e a uma subsequente negação à Deus. Angelina também assumirá a sua
parcela de culpa por nunca ter sido capaz de realizar o desejo mais fulcral do "seu menino": ser tratada por Gisberta.


SALA 4 – A-BOR-TODAS!
Horário das sessões: 18h20 | 18h50 | 19h20 | 19h50 | 20h25
quinta a segunda | M/12 | 3€

Autoria e Encenação: Alberto Sogorb Jover
Atrizes: Pilar Contreras Garrido; Blanca Escobar Mengual e Alba Novoa Fajardo
Figurinos e Cenografia: Criação coletiva
Desenho Gráfico: Criação Coletiva

Sinopse:

A-bor-todas! É um encontro entre três mulheres muito diferentes que por acaso se encontram numa consulta para abortar. Durante o tempo de espera, elas sabem um pouco mais das suas vidas e pesam sobre o seu futuro. Inocência, surpresas e mentiras abordam esta peça cómica onde se questiona a verdadeira decisão de ser mãe..



Para a Infância aos sábados e domingos de manhã:


SALA 2 – O Grande Mergulho
Horário das sessões: 11h30 | 12h00 | 12h30
Sábados e Domingos | M/4 | 3€

Conceção e interpretação : Telma Pereira
Apoio à encenação: Claudio Hochman
Fotografia: Lynn Vargas

Adaptação Livre do conto “O Beijo da Palavrinha” de Mia Couto e o Poema “O castelo de areia” de Luísa Ducla Soares

Sinopse:

MARIA vivia perto do mar, tão perto que até no seu nome morava o MAR...
Vivia com seu Avô até ao dia em que mergulhou até ao fundo do MAR e encontrou a verdade mais preciosa com que alguma vez sonhara...

Acontecimento Teatral a partir do universo do conto, do som e da voz abraçados numa viagem singular até ao fundo do fundo do mar...





SALA 4 – A Estante
Horário das sessões: 11h40 | 12h10 | 12h40
Sábados e Domingos | M/4 | 3€

Conceito e direção – Carlos Curto
Interpretação – Duarte Victor; Sónia Martins; Célia David e Miguel Assis
Máquina de Cena e Imagem Gráfica – José Minderico
Figurinos – Lucília Telmo
Fotos - José Santos
Operação Técnica - José Santos
Construção e Contra-Regra - João Carlos
Secretariado - Ângela Rosa

“A Estante”, é um espetáculo construído por trava-línguas, lengalengas, poesia popular infantil e uma curta peça de teatro para “robertos” e tem como objectivo estimular o gosto pela leitura, pelo teatro e pela arte em geral, recorrendo a marcações simples, que de forma lúdica e imaginativa e tendo livro como objecto central, apela ao prazer e ao divertimento da leitura.

“A Estante”, é um espetáculo concebido para crianças dos quatro aos doze anos, que necessitando de requisitos técnicos, pode ser apresentado em qualquer espaço, como por exemplo sala de aulas (ampla), bibliotecas, auditórios, etc.




TR BAR

CURTAS DE TEATRO um ano de Teatro Rápido em Lisboa
Documentário
Joana Rita Sousa e Mário Pires
Em exibição no TR BAR todos os domingos entre as 17h30 e as 21h00
ENTRADA LIVRE


RR | Retratos  Rápidos
Exposição de Fotografia
Joana Rita Sousa e Mário Pires
De 5ª a 2ª das 16h às 22h
Entrada livre


Maio marca o 1º aniversário do TR, cujos sucessos e bons momentos se devem a quem (pre)encheu as salas com emoções partilhadas com o público.
Desafiámos as equipas que apresentaram os seus projetos no TR para um retrato rápido, e para  partilharem connosco o que sentem e pensam sobre o TR. Tudo isto em 15 minutos. O resultado é uma exposição que  poderá ser apreciada no TR BAR, durante todo o mês de Maio.

Breve nota biográfica de ambos

Joana Rita Sousa mora numa aldeia, de seu nome Filosofia. Aos 3 anos caiu num tacho de cozido à portuguesa, envergando um vestido branco onde alguém bordou a branca de neve e os 7 anões. Esse evento mudou a sua vida. E explica muita coisa.

Mário Pires é um criador de imagens que acredita que a ferrugem nunca dorme e gosta de incendiar mentes com ideias.


6ª dia 17 e sábado dia 25
Elas sou eu (o que a gente não faz para pagar a renda)
Café-Teatro
M/16 | 22h
ENTRADA: 7,00€ com oferta de imperial



Texto e Interpretação: Eduardo Gaspar
Encenação: Hugo Sovelas

“Elas Sou Eu (o que a gente não faz para pagar a renda)” é uma comédia, ambientada no Brasil, que conta a história de quatro mulheres que têm um objectivo comum: ser bem sucedidas, seja emocional, social ou profissionalmente.
Lucy Neyde é uma perigosa empregada doméstica que faz de tudo para realizar o seu sonho de se transformar numa actriz famosa e reconquistar o seu antigo amor, um grande cantor da música romântica do Brasil.
Berenice, por sua vez, é uma fogosa baiana que procura a felicidade depois de um casamento frustrado e descobre os prazeres da vida através dos filmes pornográficos e do encontro com o mundo, um muito bem constituído nativo de Benguela.
Yolanda é uma mulher da alta sociedade que se divide entre o amor à filha mais velha (Maria  Cleide), a repulsa pela filha mais nova (Maria Cláudia), a relação sobrenatural com o marido, Otacílio, e a falsa amizade com uma emigrante portuguesa. Gasta todo o seu tempo na harmonização de conflitos quando, na verdade, tudo o que quer são cinco minutos para beber sua flute de champanhe em paz.
Por fim, a misteriosa irmã Bondade, religiosa não por vocação, mas pelo desígnio do próprio nome, que vive, segundo consta, pois nunca foi vista por ninguém, enclausurada num convento, algures em alguma parte do país. Sabe-se apenas que guarda consigo um segredo que está tão bem escondido como o seu verdadeiro objectivo de vida.

Sábado dia 18
Sopro
M/16 | 22h
ENTRADA: 5,00€

Joana Negrão: Voz, teclados, electrónica ao vivo;
Vasco Ribeiro Casais: Guitarra, teclados, electrónica ao vivo;


Os Sopro são um duo de músicos de Lisboa que usam a voz e a guitarra como veículo inicial para mostrarem as suas estórias feitas canções. 
Mas a voz e a guitarra são apenas isso, um ponto de partida, pois gravadas ao vivo multiplicam-se em várias camadas sonoras que se repetem e transformam.
Para os Sopro é como se a cidade onde vivem fosse vista através de uma bola de vidro colocada nas suas mãos, que se agita e se acalma com um único movimento, como se de um sonho se tratasse.